Desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, iniciou seu segundo mandato no início deste ano, ao menos 100 militantes ligados aos grupos terroristas al-Shabaab e Estado Islâmico (ISIS) foram mortos na Somália, segundo informou a Casa Branca na terça-feira (20). A estimativa é de que esse número aumente nos próximos meses.
Na segunda-feira (19), ao menos 10 combatentes foram mortos nas montanhas Cal-Miskaad, na região de Puntland, considerada uma base histórica do ISIS no país africano. A Casa Branca divulgou imagens dos confrontos, destacando a redução da influência jihadista na área.
“Não esquecemos a ameaça representada pelos jihadistas. Mais 10 foram permanentemente retirados do campo de batalha ontem na Somália”, declarou o governo norte-americano. “Isso eleva o total para mais de 100 terroristas sanguinários mortos desde que o presidente Trump assumiu o cargo.”
O Comando dos EUA na África tem intensificado operações aéreas no país, atacando posições estratégicas e eliminando infraestruturas utilizadas por grupos armados. Essas ações têm contado com o apoio das forças locais de Puntland, que vêm avançando sobre áreas anteriormente sob controle jihadista.
Em fevereiro, Trump ordenou bombardeios na região de Cal-Miskaad, que resultaram na morte de um comandante sênior do ISIS. Trump afirmou que a operação foi bem-sucedida ao eliminar militantes sem causar baixas civis.
“Destruímos as cavernas onde se escondiam e matamos diversos terroristas, sem ferir nenhum civil”, disse. Trump também aproveitou para criticar a gestão anterior: “Biden e seus comparsas não agiram com a rapidez necessária. Eu agi!”
Apesar da ênfase nos ataques aéreos, Trump não chegou a ampliar significativamente a presença de tropas em solo na Somália. Durante seu primeiro mandato, o número de militares foi reduzido de cerca de 600, mesmo com os bombardeios chegando a quase 400 operações.
