STF rejeita pedido do PSOL para incluir Tarcísio em investigação sobre suposta tentativa de golpe

Em novembro de 2024, a PF indiciou 40 pessoas no inquérito pelos crimes de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, “golpe de Estado” e “organização criminosa”.


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou na segunda-feira (3), um pedido para que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fosse investigado no inquérito sobre a suposta tentativa de golpe de Estado de 2022.

De acordo com a Polícia Federal, Tarcísio esteve no Palácio da Alvorada no mesmo dia em que a “minuta golpista” circulou entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, após o segundo turno das eleições presidenciais.

O pedido de inclusão de Tarcísio no inquérito foi feito pela Bancada Feminista do PSOL, mandato coletivo da sigla na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Moraes declarou ter acolhido o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que considerou não haver elementos que indicassem a participação de Tarcísio na reunião sobre a minuta. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, já havia se manifestado contra a inclusão do governador no mês passado.

Em novembro de 2024, a PF indiciou 40 pessoas no inquérito pelos crimes de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, “golpe de Estado” e “organização criminosa”.

Entre os indiciados estão Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-ministro do GSI Augusto Heleno, o tenente-coronel Mauro Cid, o presidente do PL Valdemar Costa Neto, o ex-ministro Braga Netto e o ex-assessor Filipe Martins.