O governo brasileiro, por meio da Advocacia Geral da União, buscou esclarecimentos sobre a decisão e seus possíveis impactos.
Na semana passada, o MPF pediu explicações à cúpula da Meta no Brasil sobre as mudanças anunciadas pelo CEO Mark Zuckerberg.
Segundo Zuckerberg, a administração Biden frequentemente contatava a Meta, muitas vezes de forma agressiva, exigindo a remoção de posts.
A Meta, controladora do Facebook e Instagram, anunciou em 7 de janeiro que encerrará o programa de checagem de fatos nos EUA.
Segundo Rui Costa, a Advocacia-Geral da União (AGU) emitiu uma interpelação extrajudicial à empresa de tecnologia.
Além da exposição, o presidente visitou a Galeria dos Presidentes e fez críticas a Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
O sistema judicial de censura no Brasil, exemplificado por decisões secretas de autoridades como o ministro do STF, Alexandre de Moraes, tem sido amplamente denunciado e está gerando crescente preocupação.
O MPF quer saber se as alterações anunciadas por Mark Zuckerberg, CEO da Meta, também afetarão as plataformas no Brasil.
O objetivo é verificar se a filial brasileira seguirá a matriz americana, encerrando o programa de checagem de fatos.
Zuckerberg ressaltou o desejo de simplificar políticas e reduzir erros. “Vamos voltar às nossas raízes e focar na liberdade de expressão”.