A partir de 6 de janeiro, as tarifas do metrô e da CPTM em São Paulo terão aumento de R$ 0,20, passando de R$ 5 para R$ 5,20. O reajuste, de 4%, foi anunciado na quinta-feira (26) pelo governo estadual, comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Desde dezembro de 2023, quando o valor subiu de R$ 4,40 para R$ 5, o transporte público estadual acumula alta de 18%. Em nota, a Secretaria de Transportes Metropolitanos afirmou que o novo preço ficou abaixo da inflação acumulada de 5,09% no período e destacou a importância da medida.
“O objetivo é garantir a eficiência e a segurança do sistema de transporte público, e o reajuste da tarifa é uma medida necessária para assegurar a continuidade desses padrões”, declarou a pasta.
Na capital, a gestão de Ricardo Nunes (MDB) também confirmou um aumento na tarifa dos ônibus municipais, que subirá de R$ 4,40 para R$ 5 no mesmo dia 6 de janeiro. A elevação de R$ 0,60 representa um acréscimo de 13,6% no valor da passagem.
Há um ano, após o aumento no transporte ferroviário anunciado por Tarcísio, Nunes optou por manter congelada a tarifa dos ônibus para “incentivar o transporte coletivo”.
Os passageiros têm até o dia 5 de janeiro para recarregar o Bilhete Único com o valor antigo. Após a data, os bilhetes comuns recarregados começarão a debitar os novos valores. O saldo acumulado em 2024 poderá ser utilizado com a tarifa antiga, mas expira em até 180 dias.
As recargas podem ser feitas em totens localizados nas estações de metrô e da CPTM. As máquinas aceitam pagamentos em dinheiro e cartão de débito.
Além disso, a SPTrans oferece aplicativos para recarga online, disponíveis em sua página oficial.