A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, na manhã desta segunda-feira (12), a contratação de Carlo Ancelotti como novo treinador da seleção brasileira masculina. A equipe estava sem técnico desde março, quando Dorival Júnior deixou o comando.
Segundo Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, a chegada do técnico italiano representa uma estratégia clara para reposicionar o Brasil na elite do futebol mundial.
“Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro”, afirmou Rodrigues.
O primeiro compromisso da seleção brasileira sob o comando de Ancelotti será no dia 5 de junho, contra o Equador, pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026. Atualmente, o Brasil ocupa a quarta posição na tabela, com 21 pontos, enquanto o Equador é o vice-líder, com 23.
A chegada de Ancelotti ao comando da seleção encerra um período de incertezas. A CBF já havia demonstrado interesse no técnico desde a saída de Tite, após a Copa do Mundo de 2022. Em 2023, Fernando Diniz foi nomeado técnico interino, aguardando o fim do contrato de Ancelotti com o Real Madrid, previsto para 2024.
No entanto, as negociações enfrentaram obstáculos devido à instabilidade política na CBF, levando o treinador italiano a renovar com o clube espanhol até 2026. Com a demissão de Dorival Júnior, as conversas foram retomadas, culminando na assinatura do contrato com Ancelotti.
CONTRATO
Carlo Ancelotti receberá um salário anual de 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 63,21 milhões, de acordo com a cotação atual) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O montante é semelhante ao que o treinador italiano recebia em seu último clube, o Real Madrid. Ao dividir essa quantia por 12 meses, o vencimento mensal de Ancelotti atinge cerca de R$ 5,3 milhões.
Além disso, o técnico terá direito a um bônus adicional de 5 milhões de euros (aproximadamente R$ 31,61 milhões) caso conquiste a Copa do Mundo de 2026 com a Seleção Brasileira.
Os valores são comparáveis ao acordo inicialmente previsto entre Ancelotti e a CBF em 2023, que não se concretizou na ocasião.