A Confederação Brasileira de Futebol voltou a sondar Carlo Ancelotti para assumir a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2026. Atualmente no comando do Real Madrid, o técnico italiano segue como o preferido da entidade, que agora avalia como conduzir a possível saída de Dorival Júnior.
A insatisfação com o desempenho da comissão técnica já era notada antes dos confrontos com Colômbia e Argentina, considerados decisivos. Nos primeiros contatos, Ancelotti demonstrou receptividade, mas estabeleceu uma condição: qualquer avanço dependerá da conclusão do Mundial de Clubes, que o Real Madrid disputará nos Estados Unidos entre junho e julho.
Antes disso, a seleção brasileira enfrentará o Equador, fora de casa, e o Paraguai, como mandante, pelas Eliminatórias, ambos no início de junho. Diante desse cenário, a CBF avalia se mantém Dorival até lá ou se recorre novamente a um técnico interino enquanto negocia com Ancelotti.
Tanto a continuidade de Dorival quanto o calendário apertado do Real Madrid, que disputa La Liga, Copa do Rei e Champions League, tornam as conversas reservadas e negadas publicamente. No entanto, em meio a rumores em Madri e no Rio de Janeiro, fontes confirmam que as tratativas avançam e encontram um ambiente mais favorável do que há dois anos.
A recente reeleição de Ednaldo Rodrigues para a presidência da CBF, com mandato até 2030, garante maior estabilidade para conduzir as negociações. Já na capital espanhola, há indícios de que Ancelotti deixará o Real Madrid após o Mundial de Clubes, mesmo com mais um ano de contrato.
Com o técnico italiano mais acessível, suas chances aumentaram significativamente, influenciando as decisões sobre a atual comissão técnica. Outros nomes são bem avaliados na CBF, mas a estratégia é insistir em Ancelotti antes de considerar alternativas. O treinador nunca deixou de ser uma opção, e o atual cenário faz do sonho uma possibilidade concreta.
