O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou o acesso a informações confidenciais de Joe Biden, Kamala Harris e Hillary Clinton, entre outros adversários políticos.
“Determinei que não é mais do interesse nacional que as seguintes pessoas tenham acesso a informações confidenciais”, declarou o republicano em um memorando emitido na noite de sexta-feira (21), após chegar à sua propriedade em Bedminster, Nova Jersey.
A medida não tem efeito imediato, mas representa o aumento das tensões políticas e a busca de Trump por retaliação contra seus opositores.
Tradicionalmente, ex-presidentes recebem relatórios de inteligência para aconselhar o atual líder sobre segurança nacional. Em 2021, no entanto, Trump perdeu seu próprio acesso por decisão de Biden.
O memorando também determina que ex-autoridades percam o direito de circular sem escolta em instalações seguras do governo.
“Esta ação inclui o recebimento de relatórios classificados, como o briefing diário do presidente, e o acesso a informações confidenciais mantidas por qualquer membro da comunidade de inteligência”, afirmou Trump.
Além de Biden, Trump estendeu a restrição aos membros da família do democrata.
A lista inclui ainda nomes ligados à investigação sobre o ataque ao Capitólio, como Liz Cheney e Adam Kinzinger, além de críticos declarados do republicano.
Entre eles estão Fiona Hill, especialista em Rússia, e os promotores Alvin Bragg e Letitia James, responsáveis por processos contra Trump, incluindo o caso Stormy Daniels.
Jake Sullivan e Antony Blinken, já punidos anteriormente, foram novamente citados.