Cláudio Lembo, ex-governador de São Paulo, morreu na madrugada desta quarta-feira (19), na capital, aos 90 anos. A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação do Estado, sem divulgação da causa da morte.
O velório será realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), no Hall Monumental, das 10h30 às 15h. O sepultamento ocorrerá no Cemitério do Araçá, às 16h, com o cortejo acompanhado por batedores da Polícia Militar.
Lembo deixa a esposa, dona Renéa de Castilho Lembo, o filho José Antônio e os netos Lucas, Carolina, Cristiana e Isabella.
Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), o político também era doutor em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), onde foi reitor entre 1997 e 2002 e professor titular de Direito Constitucional.
Na vida pública, Lembo assumiu o governo de São Paulo entre abril de 2006 e janeiro de 2007, após a saída de Geraldo Alckmin. Antes, havia exercido o cargo de vice-governador entre 2003 e 2006.
Na Prefeitura de São Paulo, atuou como secretário de Negócios Extraordinários, de Negócios Jurídicos e de Planejamento. Entre 1975 e 1979, foi secretário de Negócios Extraordinários na gestão Olavo Setúbal e, de 1986 a 1989, ocupou a Secretaria de Negócios Jurídicos na gestão Jânio Quadros, período em que chegou a exercer interinamente o cargo de prefeito.
No governo federal, foi chefe de gabinete do ministro da Educação, Marco Maciel, durante o governo José Sarney, chegando a ocupar interinamente o ministério. Posteriormente, assessorou Maciel na vice-presidência da República no governo de Fernando Henrique Cardoso.
O governador Tarcísio de Freitas decretou luto oficial de três dias.
