Grupo pró-Palestina vandaliza gramado de golfe de Trump na Escócia

O complexo turístico no sudoeste da Escócia é um dos dois resorts que Trump possui no país, terra natal de sua mãe.


Um grupo pró-Palestina pichou, na sexta-feira à noite (7), a mensagem “Gaza is not 4 sale” (“Gaza não está à venda”) no gramado do complexo de golfe de Turnberry, propriedade de Donald Trump, na Escócia.

Os ativistas também danificaram o campo ao remover torrões de terra e borrifaram tinta vermelha na sede do resort de luxo.

Um porta-voz da Ação Palestina reivindicou o ato e declarou que o grupo “rejeita que Donald Trump trate Gaza como se fosse sua propriedade para fazer o que quiser com ela”.

“As pichações são uma resposta direta à intenção declarada do governo dos EUA de fazer uma limpeza étnica em Gaza”, afirmou a nota. “Mostramos a ele que sua propriedade não é imune a atos de resistência.”

Trump gerou indignação ao sugerir deslocar os palestinos para o Egito e a Jordânia e transformar Gaza na “Riviera do Oriente Médio”.

Na quarta-feira (5), o republicano fez um “último aviso” ao grupo terrorista Hamas, instando-o a libertar reféns israelenses. Caso contrário, falou em morte para o “povo de Gaza”.

O território palestino vive uma frágil trégua entre Israel e Hamas desde 19 de janeiro. Os lados não chegam a um acordo para estender o cessar-fogo após 15 meses de guerra.

O conflito começou com o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023, que matou 1.200 pessoas e levou 251 reféns para Gaza.

Tel Aviv respondeu com uma ofensiva militar que matou mais de 48.300 palestinos, segundo o ministério da saúde do grupo terrorista Hamas em Gaza.

A polícia escocesa informou que investiga os danos no campo de Trump após ser acionada neste sábado (8).

“Trata-se de um ato infantil e criminoso”, afirmou um porta-voz do grupo Trump Turnberry.

O complexo turístico no sudoeste da Escócia é um dos dois resorts que Trump possui no país, terra natal de sua mãe.