Filhos de Bolsonaro e Elon Musk se alinham em apoio ao “Fora Lula” após pesquisa DataFolha mostrar queda na aprovação de Lula

Até a manhã deste sábado, a publicação de Musk já havia alcançado mais de 22 milhões de visualizações e 20 mil compartilhamentos.


O bilionário Elon Musk, chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, compartilhou com seus seguidores uma mensagem com o simples “Wow”, em resposta à situação política no Brasil.

Musk, conhecido por sua proximidade com a direita e histórico de enfrentamento com o STF (Supremo Tribunal Federal), já protagonizou trocas de farpas com o ministro Alexandre de Moraes. A plataforma de Musk, o X, chegou a ser suspensa no Brasil por descumprir decisões judiciais.

Em novembro, Musk reagiu a um ataque da primeira-dama Janja, que havia dito “Fuck You, Elon Musk” (equivalente a “vá se f*der”). Musk respondeu: “Eles vão perder a próxima eleição”, acompanhada de emojis de risada.

Até a manhã deste sábado, a publicação de Musk já havia alcançado mais de 22 milhões de visualizações e 20 mil compartilhamentos, incluindo os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também compartilharam a mensagem, com Flávio escrevendo: “O resgate do Brasil já começou! #ForaLula”.

Na mesma manhã, o tópico “Fora Lula” era o mais comentado no Twitter, com mais de 109 mil publicações. A hashtag foi compartilhada por Nikolas Ferreira (PL-MG) após a divulgação de uma pesquisa DataFolha que mostrou queda na aprovação de Lula.

A pesquisa apontou que a aprovação de Lula caiu de 35% para 24% em dois meses, enquanto a reprovação subiu de 34% para 41%. O governo é considerado regular por 32% dos entrevistados, ante 29% em dezembro.

Membros do governo apontam que a crise do Pix nas primeiras semanas do ano, alimentada por Ferreira, pode ter contribuído para a queda. Além disso, protestos contra Lula também foram impulsionados pela direita.

A última grande manifestação bolsonarista ocorreu em 7 de setembro, reunindo milhares na Avenida Paulista, com imagens aéreas mostrando público menor do que o de protestos anteriores. O alvo principal era o ministro Moraes, com pedidos de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.