O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estará presente no Super Bowl neste domingo (09), tornando-se o primeiro presidente americano em exercício a comparecer pessoalmente à final da NFL.
A relação de Trump com a liga sempre foi conturbada, marcada por críticas e polêmicas envolvendo política e esporte. Mesmo assim, ele assistirá à disputa entre Kansas City Chiefs e Philadelphia Eagles, no Superdome, em Nova Orleans, onde suas reações também chamarão atenção.
Sua presença ocorre três semanas após o início de seu segundo mandato, período em que já tomou medidas como endurecer a política migratória e extinguir programas governamentais de diversidade. Enquanto Trump ordena o fim de esforços de diversidade, equidade e inclusão, a NFL mantém suas próprias iniciativas.
O comissário da liga, Roger Goodell, declarou na segunda-feira que não pretende eliminar os programas de diversidade da NFL. Apesar disso, a liga decidiu não exibir mais a frase “Acabe com o Racismo” na end zone, substituindo-a por “Escolha o Amor”.
No primeiro mandato, Trump criticou a liga após jogadores negros se ajoelharem durante o hino nacional para protestar contra a injustiça racial. No ano passado, como candidato, ele veiculou anúncios durante jogos atacando sua rival, Kamala Harris, por apoiar direitos trans.
“Kamala é para eles/elas; o presidente Trump é para você”, dizia um dos anúncios.
Agora no poder, Trump reforça sua agenda conservadora. Na semana passada, assinou uma ordem executiva que exclui meninas e mulheres trans dos esportes femininos.
Entre as celebridades esperadas no Super Bowl, está Taylor Swift, namorando Travis Kelce, jogador do Chiefs. A cantora apoiou Harris na eleição.
O show do intervalo será de Kendrick Lamar, com participação de SZA. A partida começa às 20h30, e o espetáculo deve durar entre 12 e 15 minutos.