Davi Alcolumbre (União-AP) foi eleito neste sábado (1º) para a presidência do Senado com “73 votos”, garantindo o cargo pelos próximos dois anos. Para vencer, eram necessários “41 votos”, ou seja, maioria absoluta.
Com esse resultado, Alcolumbre se torna o terceiro senador mais votado para a presidência da Casa desde a redemocratização. À frente dele, Mauro Benevides, em 1991, e José Sarney, em 2003, obtiveram “76 votos” cada.
Este será o segundo mandato de Alcolumbre na presidência do Senado. Antes, ele comandou a Casa de 2019 a 2021, durante a primeira metade do governo Bolsonaro e no início da pandemia de Covid-19, quando foi eleito com “42 votos”.
Em discurso antes da votação, ele defendeu um Senado “soberano, autônomo e independente” e destacou a necessidade de retomar as comissões mistas para analisar medidas provisórias. “As comissões mistas são obrigatórias por mandamento constitucional”, afirmou.
Nos últimos dois anos, Alcolumbre presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde conduziu a votação da reforma tributária e a sabatina de autoridades indicadas ao plenário.
A ELEIÇÃO:
Na disputa, ele venceu:
• Eduardo Girão (Novo-CE), com “4 votos”
• Marcos Pontes (PL-SP), com “4 votos”
Todos os partidos da Casa apoiaram formalmente Alcolumbre, exceto Novo e PSDB. Três senadores do Podemos também o endossaram, enquanto outros dois integrantes da sigla lançaram candidaturas próprias, mas desistiram após discursar.
Ainda neste sábado, os senadores devem eleger os integrantes da Mesa Diretora. Os cotados para os cargos são:
• “1º vice-presidente”: Eduardo Gomes (PL-TO)
• “2º vice-presidente”: Humberto Costa (PT-PE)
• “1ª secretaria”: Daniella Ribeiro (PSD-PB)
• “2ª secretaria”: Confúcio Moura (MDB-RO)
• “3ª secretaria”: Ana Paula Lobato (PDT-MA)
• “4ª secretaria”: Laércio Oliveira (PP-SE)
• “Suplente”: Chico Rodrigues (PSB-RR)
