Trump promete divulgar documentos confidenciais sobre assassinatos de JFK, Robert Kennedy e Martin Luther King Jr

Em 2017, durante seu primeiro mandato, Trump também havia prometido liberar arquivos relacionados ao assassinato de JFK.


O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite de domingo (19) que irá liberar, nos próximos dias, documentos confidenciais relacionados aos assassinatos de figuras históricas como o presidente John F. Kennedy, o senador Robert Kennedy e o líder dos direitos civis Martin Luther King Jr. Trump, que retorna à Casa Branca nesta segunda-feira (20) para um segundo mandato, fez a promessa durante sua campanha eleitoral.

Em 2017, durante seu primeiro mandato, Trump também havia prometido liberar arquivos relacionados ao assassinato de JFK, mas cedeu à pressão da CIA e do FBI, mantendo uma parte dos documentos em sigilo, citando questões de segurança nacional. “Nos próximos dias, vamos tornar públicos os registros restantes relacionados aos assassinatos de John F. Kennedy, de seu irmão Robert Kennedy, assim como de Martin Luther King Jr. e outros assuntos de grande interesse público”, afirmou Trump em comício no centro de Washington.

Embora Trump tenha se comprometido a divulgar os arquivos, ele não especificou quais documentos seriam liberados e não fez uma promessa de desclassificação geral. King e Robert Kennedy foram assassinados em 1968, enquanto JFK foi morto em 1963. O assassinato de JFK continua sendo um tema de grande fascínio nos Estados Unidos, com muitos acreditando que houve uma suposta conspiração por trás da morte do presidente americano, embora a versão oficial aponte Lee Harvey Oswald como o único atirador.

Robert F. Kennedy Jr., filho de Robert Kennedy e sobrinho de John F. Kennedy, sustenta a crença de que a CIA esteve envolvida na morte de seu tio, uma alegação que foi refutada pela própria agência. Kennedy Jr. também defende a hipótese de que seu pai foi vítima de vários atiradores, uma teoria que contradiz os relatos oficiais sobre o assassinato. Contudo, não há evidências que corroborem tais teorias da conspiração envolvendo a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) nos referidos assassinatos.