Em seu último dia completo como presidente dos EUA, Joe Biden voltou à Carolina do Sul, estado que ele credita por sua vitória na Casa Branca nas eleições de 2020. Em suas horas finais no cargo, Biden pediu que seus apoiadores continuassem engajados na busca por uma nação mais justa.
Durante visitas a uma igreja historicamente negra e a um museu afro-americano, Biden refletiu sobre a importância do estado em sua trajetória. Na ‘Royal Missionary Baptist Church’, ele destacou o papel fundamental da Carolina do Sul em sua carreira, afirmando que a luta para “redimir a alma da nação” é contínua, mas que a fé nos aproxima de um futuro melhor. “Devemos manter a esperança, permanecer engajados e acreditar em dias melhores”, disse Biden.
A visita de despedida incluiu um discurso no museu construído em um antigo cais de desembarque de escravizados. Biden destacou o simbolismo do local, afirmando que ele encapsula o “trauma e o triunfo” da experiência afro-americana. “A história negra é história americana”, declarou, homenageando os patriotas negros que ajudaram a moldar o país.
Biden também refletiu sobre o apoio que recebeu das comunidades negras na Carolina do Sul, especialmente do Representante James E. Clyburn, cujo endosso foi crucial em 2020. “Eu não estaria aqui se não fosse por Jim Clyburn”, afirmou Biden, lembrando a promessa feita em Charleston de nomear a primeira mulher negra para a Suprema Corte dos EUA, compromisso que ajudou a garantir sua vitória nas primárias do estado.
Em sua despedida, Biden reiterou a gratidão ao povo da Carolina do Sul e reafirmou sua intenção de continuar lutando por uma América mais inclusiva. “Foi a honra da minha vida servir como seu presidente”, concluiu Biden neste domingo (19) – seu último dia como presidente da maior potência do mundo.