Neste sábado (18), a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) publicou um vídeo semelhante ao de Nikolas Ferreira (PL-MG), abordando a medida de fiscalização do Pix anunciada pelo governo, que gerou debate sobre uma possível taxação do sistema. O vídeo de Hilton tem pouco mais de quatro minutos de duração e utiliza os mesmos recursos visuais e sonoros que o de Nikolas, com a deputada sentada em um banco, em um fundo escuro, acompanhada de músicas tensas, imagens e notícias para contextualizar suas falas.
O diferencial entre os vídeos está na postura dos parlamentares. Enquanto Nikolas acusa o governo de prejudicar a população pobre com a decisão, Hilton defende a medida. Ela veste branco, em contraste com a roupa preta do deputado, e inicia afirmando: “Estão mentindo para você”.
“O governo Lula nunca defendeu a taxação do Pix, muito pelo contrário. Quem sempre defendeu foi o ex-ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes”, diz Hilton, refutando as acusações da oposição.
A parlamentar explica que a intenção do governo era implementar uma fiscalização mais rigorosa para transferências acima de 5 mil reais, visando coibir “atividades criminosas” e “movimentações financeiras suspeitas”. “Talvez seja isso que a extrema direita queira esconder”, acusa Hilton, afirmando que a oposição usa a população carente como escudo para seus interesses.
Hilton reforça que “nunca se falou sobre taxação do Pix” e acusa a ‘extrema direita’ de manipular a narrativa para enganar a população. “Essa é mais uma manobra para usar você como um instrumento de fortalecimento deles, que sempre te odiaram”, continua.
Além da defesa da fiscalização do Pix, Hilton também advoga pela regulamentação das redes sociais, afirmando ser essencial para “combater a disseminação de notícias falsas” e transformar o ambiente virtual em um espaço mais seguro.
“Combater a mentira e o ódio nesse país não é uma tarefa fácil, mas eu tenho certeza de que a verdade e a informação organizada são capazes de frear aqueles que odeiam o povo, o pobre e a democracia”, conclui a deputada.
