Trump confirma presença virtual na reunião anual de Davos; Milei, da Argentina, garante participação presencial

O Fórum Econômico Mundial deste ano, que ocorrerá de 20 a 24 de janeiro, terá como tema ‘Colaboração para a Era Inteligente’.


O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, participará virtualmente da reunião anual do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) em Davos, na Suíça, poucos dias após sua posse, conforme anunciou o presidente do fórum, Borge Brende, nesta terça-feira (14).

Brende, ex-ministro das Relações Exteriores da Noruega e atual líder da organização sediada em Genebra, destacou que Trump já compareceu pessoalmente ao evento duas vezes durante seu primeiro mandato.

“Na tarde de quinta-feira (23), ele se juntará a nós digitalmente, ao vivo, em um diálogo com nossos participantes”, afirmou Brende, referindo-se ao dia 23 de janeiro.

“Acreditamos que será um momento muito especial”, acrescentou, enfatizando a oportunidade de conhecer as “prioridades políticas” da nova administração da maior potência mundial, os Estados Unidos.

O Fórum Econômico Mundial deste ano, que ocorrerá de 20 a 24 de janeiro, terá como tema ‘Colaboração para a Era Inteligente’, refletindo a crescente importância da tecnologia no mundo atual.

Espera-se a participação de aproximadamente 3.000 pessoas de mais de 130 países, incluindo cerca de 900 líderes empresariais e 350 líderes governamentais.

Entre os participantes confirmados estão Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, que estará presente no dia de abertura das reuniões, e outros líderes globais, como o presidente da Argentina, Javier Milei, e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

Os tópicos a serem discutidos incluem o futuro da Síria após a queda de Bashar al-Assad, a luta contra as mudanças climáticas, as ameaças e oportunidades da inteligência artificial, o comércio global, o crescimento econômico e conflitos em regiões como Ucrânia e Sudão.

Brende reconheceu que a 55ª reunião anual do fórum ocorrerá “no cenário geopolítico mais complicado em gerações”, mas destacou a importância de encontrar áreas de colaboração para “melhorar o estado do mundo”.

“Estamos prontos para arregaçar as mangas para tirar o melhor proveito de uma situação em que enfrentamos muitos desafios”, concluiu Brende.