Recompensa dos EUA por Maduro sobe para US$ 25 milhões em meio a novas sanções

A recompensa por Maduro e pelo Ministro da Justiça, Diosdado Cabello, foi elevada para US$ 25 milhões.


Na sexta-feira (10), os Estados Unidos intensificaram a pressão sobre Nicolás Maduro e seu regime na Venezuela. Entre as medidas anunciadas estão novas sanções a oficiais do governo e o aumento das recompensas por informações que levem à prisão de Maduro, acusado de narcotráfico.

A recompensa por Maduro e pelo Ministro da Justiça, Diosdado Cabello, foi elevada para US$ 25 milhões. Além disso, foi estabelecida uma nova recompensa de US$ 15 milhões para o Ministro da Defesa, Vladimir Padrino López. As informações foram divulgadas por altos funcionários da administração dos EUA.

O anúncio ocorre no mesmo dia em que Maduro é empossado para mais um mandato de seis anos em Caracas. A eleição de 28 de julho, que o declarou vencedor, foi contestada por vários países, incluindo os EUA, que reconhecem Edmundo González como presidente eleito. González foi recebido pelo presidente Joe Biden em Washington na última segunda-feira.

“Estamos tomando medidas decisivas para responsabilizar Maduro e seu regime pelos abusos cometidos contra o povo venezuelano”, declarou um porta-voz da Casa Branca. A administração Biden, criticada por ter aliviado sanções econômicas na esperança de eleições livres, busca agora endurecer sua posição.

A líder da oposição, María Corina Machado, foi detida brevemente durante um protesto na quinta-feira (9), enquanto a repressão aos manifestantes se intensifica. Desde a eleição, mais de 2.400 pessoas foram presas, com 28 mortes registradas.

González, que está exilado na Espanha, prometeu retornar à Venezuela para sua posse. Ele foi reconhecido como presidente eleito por Biden e por Donald Trump, presidente eleito dos EUA.

Os EUA reiteram seu apoio ao povo venezuelano em busca de democracia e condenam as ações repressivas de Maduro.