Irã realiza novo ataque contra Israel, deixando três mortos e dezenas de feridos

Vários edifícios residenciais foram destruídos em Tel Aviv.


Mísseis iranianos atingiram Tel Aviv e a cidade portuária de Haifa na manhã desta segunda-feira (16), destruindo casas e provocando alarme entre líderes globais reunidos no G7, que temem uma escalada regional entre os dois rivais históricos.

Segundo o serviço nacional de emergência de Israel, três pessoas morreram no centro do país, e dezenas ficaram feridas. O ataque faz parte de uma ofensiva em larga escala do Irã em retaliação a bombardeios israelenses iniciados na sexta-feira contra instalações nucleares e programas de mísseis balísticos iranianos.

Em Haifa, cerca de 30 pessoas ficaram feridas, e equipes de resgate seguem em busca de vítimas. Imagens mostram incêndios em uma usina elétrica próxima ao porto. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram mísseis sobre Tel Aviv e explosões também em Jerusalém.

Vários edifícios residenciais foram destruídos em Tel Aviv, com janelas de hotéis e casas danificadas a poucos metros da embaixada dos Estados Unidos. Um dos mísseis atingiu a região próxima ao Shuk HaCarmel, mercado popular frequentado por moradores e turistas. Petach Tikva e a cidade ultraortodoxa de Bnei Brak também foram atingidas.

A Guarda Revolucionária do Irã afirmou que usou um novo método que teria confundido os sistemas de defesa de Israel. “As tecnologias empregadas permitiram o sucesso da operação mesmo diante do apoio ocidental e da moderna defesa israelense”, declarou a corporação.

Israel ainda não comentou os ataques. O país já havia alertado que seus sistemas defensivos não estão completamente operacionais e que dias difíceis ainda virão. Pelo menos 10 pessoas, incluindo crianças, morreram em bombardeios anteriores em solo israelense.

O Irã afirma que 224 pessoas morreram até agora, sendo 90% civis. Em Washington, fontes disseram à agência Reuters que Trump vetou um plano israelense para matar o aiatolá Ali Khamenei. Questionado, Netanyahu negou comentar e afirmou apenas: “Fazemos o que precisamos fazer”.