Cerca de 40 mil militares dos Estados Unidos estão atualmente distribuídos pelo Oriente Médio, incluindo aproximadamente 4 mil no Iraque e na Síria, segundo autoridades americanas. A presença ocorre em um momento de alta tensão na região, após os recentes ataques israelenses ao Irã, realizados na madrugada de sexta-feira (13), pelo horário local.
Atualmente, há cerca de 1.300 soldados norte-americanos em território sírio e 2.500 no Iraque. Em abril, o governo dos EUA anunciou planos para reduzir pela metade o contingente na Síria nos próximos meses, como parte de uma estratégia de consolidação militar. A retirada já teria começado, visto que anteriormente havia cerca de 2.000 militares no país.
Além das tropas em solo, os EUA posicionaram o Grupo de Ataque do porta-aviões USS Carl Vinson na região. Trata-se de um porta-aviões nuclear da classe Nimitz, cuja força-tarefa inclui uma ala aérea embarcada, o cruzador de mísseis guiados USS Princeton e o contratorpedeiro USS Sterett, da classe Arleigh Burke.
A ala aérea do Carl Vinson é composta por nove esquadrões, incluindo caças F-35C Lightning II, F/A-18E/F Super Hornets, aeronaves eletrônicas EA-18G Growlers, aviões de alerta antecipado E-2D Advanced Hawkeyes, além de aeronaves CMV-22 Ospreys e helicópteros MH-60R/S Seahawks, conforme detalhado pela Marinha dos EUA.
Na quinta-feira (12), fontes israelenses indicaram que esperam uma retaliação significativa do Irã, após Israel declarar que bombardeou alvos nucleares, ativos militares e figuras importantes das Forças Armadas iranianas.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou na quarta-feira que os EUA “tomaram todas as medidas necessárias para proteger nossas forças e permanecem em contato próximo com os parceiros regionais”.
No mesmo dia, o ministro da Defesa iraniano advertiu que, se as negociações nucleares fracassarem, os EUA “não terão escolha a não ser abandonar a região, já que todas as suas bases estão ao alcance dos militares iranianos”.