Com o falecimento do Papa Francisco na segunda-feira (21), a Igreja Católica se prepara para o conclave que elegerá seu novo líder. Entre os 135 cardeais eleitores, o Brasil conta com sete representantes, o que equivale a aproximadamente 5,2% do total. Apesar de ser o país com a maior população católica do mundo, as chances de um brasileiro ser eleito papa são consideradas baixas.
Especialistas estimam que a probabilidade de um cardeal brasileiro ser escolhido gira em torno de 5% a 10%. Essa avaliação considera não apenas o número de eleitores, mas também fatores como influência na Cúria Romana, visibilidade internacional e capacidade de articulação dentro do colégio cardinalício.
Entre os brasileiros, destacam-se:
• Dom Sérgio da Rocha: Arcebispo de Salvador e membro do Conselho de Cardeais, órgão consultivo próximo ao papa.

• Dom Paulo Cezar Costa: Arcebispo de Brasília, com forte atuação teológica e presença crescente em organismos da Igreja na América Latina.
• Dom Leonardo Steiner: Arcebispo de Manaus, conhecido por sua defesa da Amazônia e das causas socioambientais.
Apesar da presença desses nomes, analistas apontam que os favoritos à sucessão de Francisco são o cardeal italiano Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, e o cardeal filipino Luis Antonio Tagle, prefeito do Dicastério para a Evangelização. Ambos possuem ampla experiência na Cúria e são vistos como figuras de consenso entre os cardeais.
O conclave está previsto para ocorrer entre o 15º e o 20º dia após o falecimento do Papa Francisco. Até lá, a expectativa e as especulações sobre o futuro líder da Igreja Católica continuarão a crescer.