Desaprovação de Lula cresce e chega a 55%, aponta pesquisa Ipsos-Ipec

O levantamento entrevistou 2.000 eleitores de forma presencial entre os dias 7 e 11 de março de 2025, em 131 municípios do país.


A maioria dos brasileiros desaprova a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com a pesquisa Ipsos-Ipec divulgada na quinta-feira (13). Segundo o levantamento, 55% dos entrevistados rejeitam a gestão do petista, enquanto 40% a aprovam. Outros 4% não souberam ou não responderam.

O índice de desaprovação cresceu em relação à última pesquisa, realizada em dezembro de 2024, quando era de 46%. O aumento foi de nove pontos percentuais. Já a aprovação recuou sete pontos no mesmo período.

O levantamento entrevistou 2.000 eleitores de forma presencial entre os dias 7 e 11 de março de 2025, em 131 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

APROVAÇÃO E DESAPROVAÇÃO

A pesquisa indica que a aprovação ao governo Lula é maior entre aqueles que avaliam positivamente sua gestão (94%) e entre eleitores que votaram no petista em 2022 (74%).

Além disso, o apoio ao presidente se destaca nos seguintes grupos: moradores do Nordeste (53%), pessoas com ensino fundamental (51%), cidadãos com renda familiar de até um salário mínimo (50%), católicos (50%) e indivíduos com 60 anos ou mais (49%).

Por outro lado, a desaprovação ao governo Lula é mais expressiva entre aqueles que avaliam negativamente sua gestão (96%) e entre os eleitores que votaram em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (88%).

O descontentamento também é maior entre aqueles que votaram em branco ou nulo no último pleito (77%), pessoas com renda familiar acima de cinco salários mínimos (72%), evangélicos (66%) e indivíduos com nível de escolaridade mais alto (64%).

Entre as faixas etárias, a maior rejeição ocorre entre quem tem de 25 a 34 anos (63%). Já entre os que seguem religiões distintas do catolicismo e do protestantismo, ou que não possuem religião, a desaprovação também atinge 63%.