A Guarda Suíça está ensaiando o funeral do Papa Francisco, de 88 anos, após alerta de que sua pneumonia pode ser fatal, segundo o jornal suíço ‘Blick’.
O pontífice, que revelou já ter preparado seu túmulo, deseja quebrar tradição quanto à sua sepultura e ao caixão. Seu estado de saúde se agravou após ser levado ao Hospital Gemelli, em Roma, na sexta-feira, com fortes dores no peito.
Os médicos diagnosticaram uma infecção respiratória “complexa” e o impediram de cumprir compromissos, levando o Vaticano a cancelar audiências papais. Na terça-feira (18), confirmou-se que ele tem pneumonia e bronquite asmática, exigindo tratamento com antibótico cortisona.
“Testes laboratoriais, raio-X de tórax e sua condição clínica continuam apresentando um quadro complexo”, afirmou o Vaticano. A preocupação é maior devido à remoção de parte de seu pulmão anos atrás.
O cardeal Angelo Comastri, de 81 anos, disse: “Francisco está muito calmo. Seu leme está nas mãos do Senhor.”
Duas fontes afirmam que o Papa lhes disse: “Talvez não consiga comparecer desta vez”, segundo o site americano ‘POLITICO’. Nas últimas semanas, ele tem tomado medidas para garantir seu legado em um momento político sensível para a Igreja.
Pessoas têm viajado ao hospital para rezar pelo pontífice. Na segunda-feira (17), foi diagnosticado com infecção polimicrobiana do trato respiratório, indicando colonização por vários organismos, causando pneumonia dupla.
O tratamento pode envolver oxigênio, fluidos intravenosos e antibioticoterapia. Até o momento, ele não usa oxigênio suplementar e segue tomando café da manhã, lendo jornais e trabalhando no hospital.
O Vaticano não informou sobre sua resposta aos medicamentos, apenas que ele não apresenta febre. O infectologista Carmelo D’Asero alertou que a ausência de febre pode indicar menor resposta imunológica.
“O tratamento de um quadro tão complexo exige uma estadia adequada”, afirmou o Vaticano, sem previsão de alta.
