Zuckerberg revela pressão do Governo Biden para ‘censurar conteúdo no Facebook’

Segundo Zuckerberg, a administração Biden frequentemente contatava a Meta, muitas vezes de forma agressiva, exigindo a remoção de posts.


Mark Zuckerberg, CEO da Meta, revelou durante o podcast “The Joe Rogan Experience” que funcionários do Governo Biden pressionaram a equipe do Facebook para remover conteúdos considerados desinformação. Segundo Zuckerberg, a administração Biden frequentemente contatava a Meta, muitas vezes de forma agressiva, exigindo a remoção de posts.

Ele destacou um incidente específico em que o governo americano pediu a exclusão de um meme que sugeria que vacinados contra a Covid-19 estariam sujeitos a processos judiciais coletivos. Zuckerberg afirmou que toda essa pressão foi documentada.

Nesta semana, a Meta anunciou o fim de seus programas de verificação de fatos de terceiros nos Estados Unidos e revisou suas políticas de conduta odiosa, permitindo novos tipos de conteúdo antes proibidos em suas plataformas. “Temos sido testados por instituições poderosas nos últimos anos, e acredito que estamos no caminho certo”, disse Zuckerberg.

Durante a conversa, ele mencionou que essas mudanças estavam em planejamento há tempos. “Nosso objetivo sempre foi permitir que as pessoas compartilhem o que desejam, mantendo nossa missão de tornar o mundo mais aberto e conectado”, afirmou.

Zuckerberg refletiu sobre sua trajetória na última década, revelando uma mudança em sua perspectiva sobre liberdade de expressão. Ele admitiu que a eleição de Donald Trump em 2016 e a pressão do governo Biden para controlar a desinformação sobre Covid-19 alteraram sua visão.

“Em 2016, eu confiava demais em narrativas da mídia que alegavam que Trump só venceu por causa da desinformação. Isso minou a confiança na nossa plataforma”, explicou Zuckerberg. Ele concluiu que a verificação de fatos e a moderação excessiva de conteúdo acabaram prejudicando a confiança do público no Facebook.