O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, declarou nesta terça-feira (7) que deseja renomear o Golfo do México para “Golfo da América”.
“Vamos mudar o nome para Golfo da América, que tem um som lindo. Cobre muito território, o Golfo da América — que nome lindo. E é apropriado”, afirmou Trump a repórteres em Mar-a-Lago.
Trump reiterou seu apelo para que o México ajude a conter a imigração ilegal na fronteira EUA-México e reforçou sua promessa de impor tarifas ao país vizinho. Ele também comentou a decisão da Meta de substituir os verificadores de fatos por “notas da comunidade”.
“Assisti à coletiva de imprensa deles, foi muito boa. Honestamente, acho que percorreram um longo caminho. Meta. Facebook. O homem foi muito impressionante”, disse Trump, referindo-se ao anúncio do CEO Mark Zuckerberg.
Quando perguntado se a decisão da Meta era uma resposta às suas críticas anteriores, Trump respondeu: “Provavelmente. Sim, provavelmente.”
Em outro momento, Trump alertou que, se os reféns ainda mantidos em Gaza não forem libertados até sua posse, “o inferno vai se instalar no Oriente Médio”.
“Não será bom para o Hamas e não será bom para ninguém. O inferno vai explodir. Não preciso dizer mais nada, mas é isso”, declarou Trump, referindo-se ao ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel.
Steve Witkoff, nomeado por Trump como enviado especial ao Oriente Médio, afirmou que as negociações para a libertação dos reféns estão avançando.
“Estou realmente esperançoso de que, na posse, teremos boas notícias para anunciar em nome do presidente”, disse Witkoff, que retornará a Doha, no Catar, para mais negociações.
“É o presidente, sua reputação, as coisas que ele disse que estão impulsionando essa negociação. Espero que tudo dê certo e que salvemos algumas vidas”, concluiu Witkoff.
