Quatro anos atrás, uma multidão de apoiadores de Donald Trump atacou o Capitólio dos EUA, interrompendo a certificação do voto eleitoral da vitória de Joe Biden. Trump foi acusado em um caso sem precedentes por tentar anular os resultados das eleições de 2020, mas o caso foi arquivado após sua vitória em 5 de novembro.
Nesta segunda-feira (6), sua vitória foi oficialmente certificada pelos legisladores em sessão conjunta. Kamala Harris, que foi derrotada por Trump, presidiu a cerimônia como presidente do Senado. Os republicanos aplaudiram ao anúncio dos 312 votos de Trump, enquanto os democratas celebraram seus 226 votos.
Os eventos desta segunda-feira representaram um retorno à normalidade, embora com segurança reforçada. Uma tempestade de neve cobriu Washington, mas os legisladores seguiram com sua responsabilidade constitucional. O plenário da Câmara estava lotado para a contagem, o passo final na validação dos resultados do Colégio Eleitoral. Biden destacou a importância da transferência pacífica de poder, mas pediu que o país não esqueça o ocorrido em 2021.
“Deveríamos estar orgulhosos de que nossa democracia resistiu a esse ataque”, escreveu Biden no Washington Post. Harris chamou a certificação de “obrigação sagrada”, guiada pelo amor ao país e fé no povo americano. Ao abrir os votos, ela disse: “A democracia deve ser mantida pelo povo”.
Ao contrário de 2021, não houve objeções aos resultados. Harris concedeu a vitória a Trump no Dia da Eleição, e nenhum democrata contestou o resultado, como ocorreu com aliados republicanos em 2020. Antes da certificação, Trump postou em sua rede social: “UM GRANDE MOMENTO NA HISTÓRIA. MAGA!”
O presidente eleito tomará posse em 20 de janeiro. Trump afirmou que sua vitória é um “mandato” do povo para implementar sua agenda econômica, de imigração e mais.
