O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (20) que o posicionamento da pasta econômica “desagrada” tanto à esquerda quanto à direita. Durante a tramitação do pacote fiscal no Congresso Nacional, partidos aliados ao governo, como o PSOL, votaram contra a urgência da análise das medidas fiscais.
“Eu sei que esse discurso desagrada à esquerda e à direita. Um lado não quer contenção de gastos, e o outro não quer pagar impostos. Fica difícil. A direita não quer pagar impostos, e a esquerda não quer conter gastos. Como equilibrar as contas?”, declarou Haddad.
Um exemplo foi a postura do PSOL, cujos deputados votaram contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo governo com as medidas fiscais.
Na votação em primeiro turno da PEC do pacote fiscal na Câmara dos Deputados, três parlamentares do PT se posicionaram contra. No segundo turno, esse número caiu para dois.
“Não vou comentar voto a voto. Estou feliz que conseguimos aprovar”, concluiu Haddad.
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