Após semanas de intensas discussões, a Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou, em segundo turno, o maior orçamento da história da capital: cerca de R$ 125,7 bilhões para o ano de 2025, representando um aumento de 11% em relação aos R$ 111,8 bilhões deste ano.
Sob a relatoria do vereador Sidney Cruz (MDB), o texto aprovado estabelece que a Secretaria de Educação será a pasta com maior orçamento, recebendo aproximadamente R$ 22,9 bilhões. Em seguida, a Secretaria da Saúde contará com R$ 21,6 bilhões, enquanto a Secretaria de Mobilidade e Trânsito terá um orçamento de R$ 11,1 bilhões.
No comparativo com os estados, a cidade de São Paulo só fica atrás, em receitas previstas, do próprio estado de São Paulo (R$ 372,5 bilhões) e de Minas Gerais (R$ 128,9 bilhões). Para efeito de comparação, o Rio de Janeiro estima receitas de R$ 107,5 bilhões para 2025.
A aprovação do orçamento de 2025 marcou também a última sessão oficial do vereador Milton Leite como presidente da Câmara Municipal. Após 28 anos de atuação parlamentar, ele encerra sua trajetória, sendo os últimos seis anos dedicados à liderança da Casa.
Entre as decisões tomadas, destaca-se a aprovação de uma medida controversa: o fim do limite de barulho para eventos e shows de grande porte na capital paulista. As mudanças impactam diretamente o Programa de Silêncio Urbano (PSIU), permitindo, por exemplo, que apresentações artísticas em estádios localizados em áreas urbanas não sejam mais obrigadas a atender solicitações para redução de ruídos.
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